Como a odontologia apoia o tratamento de apneia do sono?

Dormir é uma delícia, mas a apneia do sono, doença caracterizada por repetidas paradas respiratórias pode tornar esse momento de descanso em um perigo. 

Segundo a Associação Brasileira do Sono, quatro em cada dez pessoas acima de 40 anos roncam regularmente. Quando a faixa etária aumenta, o número de pessoas afetadas também aumenta, já que após os 60 anos, o número de pessoas que roncam aumenta para seis em cada dez pessoas. A grande preocupação do ronco está relacionada à apneia, afinal entre 70% e 90% das pessoas que sofrem com a obstrução do sono, o ronco é um sintoma presente. 

De uma forma geral, cerca de 70% dos brasileiros sofrem com algum problema relacionado ao sono, mas poucas pessoas sabem que a odontologia pode apoiar no tratamento. A Alinde Odontologia explica como o tratamento odontológico pode ser um aliado: 

  • Casos menos severos: o uso de aparelhos intraorais traz até 80% de resultados positivos. Esses aparelhos podem ser retentores de língua ou para reposicionar a mandíbula. Quando a mandíbula avança, o espaço para a passagem do ar aumenta e automaticamente ocorre a redução no índice de apneia. 
  • Casos mais graves: nos casos mais complicados ou naqueles em que o paciente  não possui boa adaptação ao aparelho intraoral a cirurgia ortognática é o mais indicado para melhorar o padrão da face. Nestes casos, outra solução é o uso do aparelho CPAP (Pressão positiva Contínua nas vias aéreas).

Algumas dúvidas comuns sobre apneia do sono são: 

  • Quais são os fatores de risco? 

Entre os principais fatores de risco para a apneia do sono são: 

  1. Obesidade e aumento da circunferência do pescoço
  2. Idade: apneia do sono é mais comum em pacientes mais velhos
  3. Gênero: mais comum nos homens do que nas mulheres. Para as mulheres, o risco de apneia do sono aumenta após a menopausa.
  4. Hipertensão arterial: a pressão arterial elevada é extremamente comum em pessoas com apneia no sono.
  5. Deformidades Craniofaciais como anormalidades mandibulares 
  6. Hipertrofia de Amígdalas ou adenóides
  7. Histórico familiar
  • Quais são os maiores riscos à saúde causados pela apneia do sono? 

A apneia do sono pode  prejudicar funções cognitivas, como a memória e a capacidade de manter a atenção, o que pode atrapalhar no rendimento nos estudos e no trabalho, e aumentar o risco de desenvolver transtorno de ansiedade e depressão.

Nos casos mais graves, os episódios de apneia reduzem o fluxo de oxigênio para o coração e para o cérebro, aumentando a pressão arterial e pulmonar. Este quadro eleva as chances de desenvolver processos inflamatórios e aumenta o risco de infarto e de acidente vascular cerebral (AVC).

  • Como começar o tratamento? 

Nos casos de apneia do sono, o tratamento é multidisciplinar, pois envolve a avaliação de um médico e também do odontologista, pois em conjunto, os profissionais podem determinar o tipo de tratamento mais efetivo. 

  • Quando procurar uma avaliação médica? 

Pacientes com ronco persistente, noites mal dormidas, dor de cabeça matinal e cansaço diurno excessivo, por exemplo, devem buscar um tratamento e acompanhar a existência de fatores de risco, a fim de evitar o agravamento do quadro.

Além de reduzir a qualidade de vida das pessoas, a apneia do sono pode provocar doenças ainda mais graves como: problemas cardiovasculares, por este motivo é fundamental consultar um especialista e buscar o diagnóstico correto.

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